sexta-feira, 16 de abril de 2010

Salubá Nanã!

Dia na semana: Terça-feira
Dia no ano: 26 de Julho, Dia de Sant'Ana, Dia de Nanã.
Ferramentas: Bastão de astes de palmeiras
Domínios na natureza: Terra, água, lodo
Domínios no homem: Vida, Morte, saúde, fecundidade.
Local: Pântanos e rios lamacentos.
Cor: Lilás, roxo, branco e anil.
Saudação: Salubá!


É a mais antiga das Iyabás, a Iyá Agbá, a mais velha. É a deusa dos mistérios, tão antiga quanto o mundo. Quando Odudua criou o mundo, juntando todos os elementos, foi no ponto de imapcto entre a terra e a água ( os pântanos) que ficaram os principais fundamentos de Nanã.

Nanã é o começo porque Nanã é o barro e o barro é a vida. Ela é a Dona do Axé por ser o Orixá que dá a vida e a sobrevivência, a senhora dos ibás que permite o nascimento dos deuses e dos homens.
Ela é a origem e o poder. Entender Nanã é entender o destino, a vida e a morte, a existência.
Nanã é a história, é água parada da vida e da morte.
Nos primordios da história os homens eram enterrados em posição fetal, representando o renascimento. O homem primitivo entendeu que a vida e a morte caminhan juntas, ele entendeu Nanã.

Nanã é o principio, o meio e o fim.
O Nascimento, a vida e a morte.

É a mãe maior, é luz que nos guia. Conhecer o próprio destino e a própria vida é conhecer Nanã. Pois os fundamentos dos Orixás e do Candomblé estão ligados a vida. O nosso Orixá é a noss Vida.

É na morte, a condição para o renascimento e a fecundidade que está o fundamento de Nanã.

Respeitada e temida Nanã, deusa das chuvas finas, da lama, da terra, a juiza que julga os homens faltosos.

Nanã é a Morte na essência da Vida.

Salubá Nanã!!!


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Motumbá Axá

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